Para começar, vamos ter que voltar aos primórdios da Elle, quando a Elle ainda era um campinho de terra batida, aprendeu a falar sua primeira palavra: pão de queijo. Minha mãe era portadora de um vírus muito chato na época (chato por motivos de ser pobre) o vírus Walter Elias Disney.

Eu logo após o ápice da minha vida acadêmica: a primeira palavra
Como consequência, meu primeiro aniversário foi de parque Disney, meu quarto decorado de A Pequena Sereia, minhas roupas normais ou tinham algum tema do estúdio ou eram fantasias. Era bem comum eu ir para o mercado de Mégara.
Taí umas fotos como prova. Clique e veja detalhes. Ou não.
Em resumo, não foi um amor que aconteceu, ele foi moldado literalmente no útero (Ai minha mãe, por que me tiraste do teu ventre?) .
Mesmo amando a Disney e tudo mais, eu só consegui ir aos parques aos 20 e tantos anos por motivos financeiros, estratégicos, universitários, de saúde e etc. Aí que a cobra fumou.
Quando você fica uma vida toda recebendo o estímulo desse vírus e demora tanto tempo pra ir, e finalmente chega lá, você quebra. É como se enfiasse a fábrica de Duracell na bundinha do coelho, como se você fizesse o teste de DNA do ratinho e seu pai fosse... fosse... Sei lá, o Elton John??
Enfim, o caso é eu chorava e ria ao mesmo tempo por 24h. Eram muitos estímulos, muitas coisas... Estranhas, curiosas; para mim são bonitas demais... Olhe essas aqui, preciosas. Mas pra mim ainda é pouco, queeeero maaais
Foi mal gente me empolguei.
Uma vez que eu estava onde eu queria estar, foi mesmo como quando a Ariel teve pernas. E por ainda ser pouco eu quero dizer que, depois de tudo aquilo, eu ainda sentia que precisava de mais Disney; não no sentido de uma Larissa Manoela que ama as coisas da Disney. As coisas no caso, ainda sim são poucas para mim. Eu queria a historia, presente, passado e futuro. Queria saber de tudo o que acontece, aconteceu e estar presente no que acontecerá da empresa.
Fazer animação é só um detalhe na minha vida (na época cursava animação em uma bar faculdade no Rio). O que eu quero dizer com isso é que se eu fosse veterinária, advogada ou médica, eu ainda sim gostaria de prestar serviços na Disney em suas respectivas áreas. Só escolhi a área de artes porque é o que também faço desde pequena, é melhor não querer dificultar o que já tava difícil. E tava bem difícil. De um dia para o outro, eu tive que traçar um plano de como estar fazendo arte na Disney, vindo do Brasil- Freguesia(é o nome do meu bairro, bem bosta) tendo sido uma aluna completamente relapsa na escola até o primeiro ano do ensino médio (já que o resto dos anos eu simplesmente ignorei e ficava em casa) sendo mulher e esquisita. Esqueci de alguma coisa...? Tem os probleminhas mentais e... hmmm o dinheiro. Se eu fosse filha da Xuxa tava feito e daria para ignorar tudo né, só dar uma carteirada, o dinheiro faz uma diferença.
Então meus caros, os próximos posts serão sobre isso. Minhas tentativas de chegar lá. Quem sabe tudo dê certo e vocês estarão lendo aqui o prefácio do livro de auto ajuda meia boca que escreverei depois de tudo. Quem sabe nada dá certo e a gente vai rir muito no final. De qualquer forma, já estou no caminho e os relatos sobre o que tem acontecido nele estarão aqui. Ninguém vai poder falar que não tentei. See you real soon!